13 de maio de 2009

Capital, felicidade obsoleta

Capital, felicidade obsoleta
Observando o contexto da vida, percebemos que ela tem caráter unidirecional, em que todo ser vital nasce, cresce, é capaz de reproduzir-se, por fim, morre. Várias as teorias e crenças já questionaram o que há após a morte, porém ainda não se sabe, mas existe algo de comum em quase todas, a alma em busca do infinito.
A partir da revolução industrial, o homem conhece o capitalismo, as máquinas, o dinheiro e é nesse ponto em que o capital passa a ser referência para uma boa vida, cheia de riquezas e felicidade. O trabalho começa a ser visto não mais como realização e sustenatação do ser, mas sim como busca do salário, da ganância pelo poder.
Nas ruas de movimentadas cidades vemos centenas ou milhares de pessoas com pressa, atrasados, filas de carros que liveram CO2, prédios altos, barulho de usinas, o lixo gasoso, tudo isso é fruto da tacnologia e do comércio. Dentro do capital brasilerio, algo nos chama atenção, a cédula de 1 Real, cujo o símbolo é um beija-flor, Esse pássaro mede em média de 6 a 12 cm, se coração bate cerca de 120 vezes por segundo e suas asas de 70 a 80 vezes.
Mas qual a relação entre a vida, dinheiro e um simples beija-flor? O que muitos não sabem é que esta ave se encaiza perfeitamente as pétalas de algumas flores, alimentando-se do néctar e consequentemente polinizando-as, fazendo assim parte do ciclo vital dos que estão ao seu redor. O homem porém, quando busca a sede insaciável por capital, acaba olhando apenas para si mesmo, esquecendo a sua volta.
O beija-flor é considerado um ser irracional e possui apenas um sentido competamente ativo, a visão, mesmo assim consegue cumprir seu papel na teoria de vida, para ele seus olhos são seu mundo e suas asas, seu infinito que matematicamente observado em fotos esse dançar de suas asas formam o símbolo do infinito.
Será que é possível conciliar o dinheiro com a vida de forma sociável com nosso próximo? O capital não foi feito para ser fator crucial na vida, pois se fosse, estaríamos afirmando que os homens medievais e pré históricos não foram felizes. De fati, a felicidade consiste na força vital que há dentro de nós e para acha-la basta enxergar dentro de si mesmo.
Portanto, dinheiro é apenas mais um fruto da "evolução, revolução, ou, seria retardação humana?" que só traz miséria, desigualdade e visão anti social. Como citada nesse trecho da música Panorâma da banda Forfun " A maioria continua exaltando o luxo e a propriedade privada, esquece que caixão não tem gaveta e que dessa passagem, aprendizagem é a única bagagem levada".

A viajante.
Artigo de opinião.

Beijo grande no DNA mitocondrial

5 comentários :

  1. 'Realmente, esquecemos hoje do que tem real valor. Não é o dinheiro, o luxo, o capital.. mas aquilo que fazia o homem antigo feliz, as descorbertas, a dança, a música, o amor... :)

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  2. Adorei o pensamento!
    As pessoas, na correria da vida se esquecem do que realmente tem valor!

    estou te seguindo ok?!

    bjinhos

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  3. "A corrida pelo ouro". É assim que o homem moderno vive: trabalha pra comer, come pra trabalhar. E nunca se contenta! Sempre quer um pouco mais e mais e mais...
    Poucos são os que ainda conseguem dar valor às coisas simples da vida.
    Invertemos as prioridades, valorizamos o que não tem valor. Como diz a canção: "Vendemos fácil o que não tem preço" e o que realmente importa nesta vida: que são os relacionamentos. Tanto verticalmente (com Deus), quanto com o nosso próximo(horizontalmente).
    Tentando "ganhar a vida", acabamos perdendo-a como areia por entre nossos dedos.

    Viviane Villas Bôas
    www.vivivillas.blog.uol.com.br

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  4. só viim akii pra dizeer um oii, então oi.

    danielle

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  5. Oi :)
    É minha primeira (de muitas) passagens por aqui. Gostei muito do seu blog, uma maneira muito boa de se ler a forma que você escreve, os assuntos interessantes. /estou seguindo.
    Parabéns por esse blog incrível.
    Abraço.

    http://intimidadentreestranhos.blogspot.com/

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