17 de janeiro de 2015

Saudade




Como é bonito o amor na essência
Nos faz espectadores da nossa própria distância
Dedica a mente a memórias de uma presença
Regozija-me a contemplar lembranças.

É como o vento que traz de longe
O cheiro de café fresco pela manhã
Faz-me agraciar de desejo para beber
Mas, sem poder ter o prazer de saborear

Contentar-me-ei a de longe amar
Até que o tempo seja bom e traga a doçura as minhas 
manhãs e tardes novamente,
Um café para tomar e sua companhia finalmente.

Enquanto isso espero aqui,
Na dor e alegria dessa saudade
Metade amor, metade vontade.

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